No nosso primeiro aniversário de “casamento”, eu presenteei a minha companheira com um cacto, junto com um bilhete explicando o porque da bizarrice. Dizia mais ou menos assim (tenho péssima memória):
“Que o nosso casamento seja como esse cacto: apesar dos espinhos é belo e sobrevive até nos piores desertos.”
Há uns nove meses o cacto secou e morreu.
Se eu fosse dada a comportamentos supersticiosos, acharia que era um sinal e que nossa história estava chegando ao fim... maaaaaasssss como uma cética fiel que sou, constatei que sou muito mais eficaz em manter relacionamentos do que cultivando plantas >.<
Se alguém pedisse a minha opinião sobre o casamento há uns três anos atrás, eu diria que era tolice; uma instituição falida (roubei o termo de alguém) inventada pela maior agência controladora existente (a igreja) para facilitar a imposição de regras na sociedade.
Bem, a minha opinião continua sendo exatamente a mesma atualmente, porém com ressalvas... (até porque um “casamento gay” não entra muito nesse padrão, né? Rsrsrs)
Eu poderia afirmar que o amor é o mais importante numa relação duradoura, mas estaria mentindo. Tudo que vivi, assim como pessoas que tiveram vivências similares, aprenderam que o diálogo, a empatia, a partilha, o respeito mútuo, a transparência são ingredientes fundamentais para a permanência juntos.
O casamento, sem dúvidas, tem seus espinhos que ás vezes machucam e deixam marcas, mas vale a experiência... Tanto vale que assim que a união civil for aprovada aqui no Brasil (tenho fé) eu pedirei a mão da minha namorada formalmente para o meu sogrão! (kkkkkkkkkkkkkkkkkkk não podia deixar passar essa!).
Amor, apesar de eu ser um pouco supersticiosa as vezes... Tbm não acredito que o cactos morreu pq nosso amor esta acabando...
ResponderExcluirTenho fé que em breve vamos oficializar no papel nossa união... Sei que as vezes nos machucamos e nos magoamos, mas o tempo cura tudo e o amor faz com q consigamos superar tudo...
Te amo!
Bjus
Ah! O cacto de cartola sou eu, só pra constar... hehehe
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